Fundação Maria
Cecília Souto Vidigal
Integração de espaços, sem perda de privacidade:
uma solução para áreas reduzidas
A pequena área ocupada pelas instalações da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal não impediu a criação de um ambiente de trabalho agradável e funcional.
O 8º andar do Edifício Millenium, situado na Av. Faria Lima, uma das mais nobres da capital paulista, foi totalmente remodelado para abrigar, desde janeiro deste ano, a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal. Trata-se de uma instituição privada, sem fins lucrativos, criada em 1965 pela família Souto Vidigal com foco no campo da saúde e que este ano ampliou sua abrangência, tornando-se um instrumento de responsabilidade sócio-ambiental.
“Ao entrar nessa nova fase, os responsáveis pela fundação desejaram criar um ambiente de trabalho agradável, também no campo físico”, revela a gerente administrativa Adriana Fernandes, acrescentando que “as expectativas foram plenamente satisfeitas”.
Segundo ela, foi estimulado “o envolvimento dos funcionários – são apenas quatro fixos atualmente – e realizado um encontro com a Rocco Associados, empresa responsável pelo projeto, e com diversos de seus fornecedores, durante o qual foi apresentado o novo escopo da entidade”. Esse encontro não apenas facilitou a compreensão das necessidades do cliente, mas contribuiu para a redução dos custos da obra. Conforme declarações da gerente, em paralelo, essa aproximação abriu caminho para que as empresas fornecedoras venham a desenvolver futuras parcerias com a instituição no campo social.
Numa área de apenas 170 m2, os arquitetos procuraram racionalizar o espaço e utilizar elementos simples e flexíveis, de forma a garantir privacidade nos momentos necessários, sem, no entanto, dificultar a integração entre os módulos. Isso porque, além dos funcionários, a sede é constantemente movimentada pela presença de colaboradores e dos membros de seus conselhos Curador e Fiscal.
Ao todo são seis unidades, que incluem recepção, a área do staff, duas salas de reunião e a da administração, e, ainda, uma área de arquivos deslizantes, além de sanitários e copa.
Em sua maioria, as dependências são separadas por divisórias. Em sua parte superior, que é transparente, possuem persianas que, quando erguidas, ampliam o campo de visão. Na sala de trabalho, por exemplo, de pouco mais de 50m2, foram usadas divisórias baixas entre as mesas e móveis modernos e funcionais, o que também está presente nos demais ambientes. Essa idéia geral de amplitude ainda foi reforçada por boa luminosidade, proporcionada por luminárias embutidas no teto, bem como pela forração contínua com carpete e pela predominância de cores neutras e claras.
Na obra também foram previstas instalações de áudio e vídeo, bem como sistema de segurança.
Os sócios da Rocco, Luiz Fernando Rocco e Fernando Vidal, e os arquitetos colaboradores Cláudio Kanny, Ilva Kanno e Priscila Pavalelli, sob a coordenação de Marcelo Daher, foram os responsáveis pelo desenvolvimento e execução do projeto. |